Domingo, 30.12.12

Boa tarde

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publicado por José Carlos Silva às 13:51 | link do post | comentar
Sexta-feira, 28.12.12

Partido Socialista, O Partido do «MAS ASSIM NÃO»...Coisa mais acertada...Eu diria: O PARTIDO DO «NÃO SABE O QUE QUER»

‎"O Partido Socialista vai ficar conhecido nesta fase da sua história como o partido do "assim não". Somos a favor das privatizações, mas assim não; somos a favor da reorganização do território, mas assim não; somos a favor do cumprimento do memorando, mas assim não...Oh senhor deputado nós precisamos de um PS na oposição, mas assim não."
(Bernardino Soares)
publicado por José Carlos Silva às 14:00 | link do post | comentar
Quinta-feira, 27.12.12

Lousada

 
 

Lousada descobre-se todos os dias

Num sorriso de sonho, qual criança

Passeando-se na serena tranquilidade

Das suas avenidas, ruas, travessas,

Vielas e becos; sem pressas, sorvendo

A sua beleza de flor pura.

 

A poesia é o seu halo de sonho, inscrita

Na poeira imaculada do tempo e na memória

Dos homens que a ergueram e por ela se bateram

Sem nunca dizerem: não.

 

Lousada possui o encanto da moça solteira

Que atira com garridice um sorriso feito beijo

Ao jovem distraído que atravessa a praça

E sem mais julga estar em outro lugar

Passando de imediato a um só pensamento:

- Que o Senhor dos Aflitos lhe valha.

 

Lousada inventa-se no olhar de todos os dias

Das suas gentes que se cruzam e falam,

Sonham e lutam, querem e ambicionam

Um caminho a cumprir e uma terra a florir

Como o sorriso breve de uma breve manhã

A nascer.

Lousada é esse dia por vir, é esse sonho

Por cumprir.

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publicado por José Carlos Silva às 22:54 | link do post | comentar

O Fim das Ilusões e a Crua Realidade

Este é o mês dos sonhos. Este é o mês em que todos acreditam que tudo é possível mesmo quando a impossibilidade é uma crua realidade.

O ser humano prefere o engano à verdade. Melhor: ama a mentira à verdade desde que efemeramente viva num falso país das maravilhas. Chamado a repor a normalidade zanga-se consigo mesmo, renega-se e recusa-se a refazer o caminho, preferindo sentar-se na cadeira do psicanalista, esperando que Freud lhe resolva os dilemas e as desgraças consagradas pelos anos de irresponsabilidades, de festa e constante ilusão.

O ser humano não ama os limites e não se ama, quer e deseja o impossível e adora quem lhe acene constantemente com a varinha dos sonhos, lhe não lembre o amanhã, conduza o destino, o seu destino e o destino dos outros, o destino do país, como se não existisse futuro e o presente fosse uma eterna miragem.

É assim o ser humano.

 Daí nada me espantar as reações de uma esquerda saudosista de um José Sócrates – e seus pares -, de um partido socialista e de uma miragem de uma união de uma certa esquerda, no sentido de regresso ao poder. Só não rio porque os portugueses continuam a sofrer na pele os desmandos desta mesma gente que levaram à ruína, ao caos económico e à bancarrota Portugal.

Esquece-se esta esquerda burguesa e bem instalada na vida, endinheirada e rica, que em maio de 2011 o governo socialista de José Sócrates só tinha nos cofres 300 milhões de euros, estava completamente falido, e que, portanto, não havia dinheiro para pagar salários.

A realidade nua e crua era esta. Sócrates e o PS ajoelharam-se perante a Troika. António José Seguro, os Socialistas e a esquerda burguesa e capitalista que o assuma.

Goste-se ou não se goste do atual governo cabe-lhe a ingrata tarefa de arrumar a casa, varrer as asneiras, recuperar o bom nome do país e tornar Portugal credível face ao resto do mundo.

E goste-se ou não se goste a tarefa não tem sido fácil. Pelo contrário, muito difícil, dura e dolorosa.

Com um senão: aqueles que semearam o mal aparecem na praça pública como se nada tivesse sido com eles. Se a vergonha fosse um cancro, os hospitais deste país povoam-se de políticos à procura de cura.

publicado por José Carlos Silva às 18:00 | link do post | comentar
Quarta-feira, 26.12.12

Boa tarde

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Boa tarde

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Terça-feira, 25.12.12

Bom dia

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publicado por José Carlos Silva às 13:02 | link do post | comentar
Domingo, 23.12.12

Irreal

Amanhecera diferente de todos os dias que conhecera até essa manhã. Percebia-se uma subtil suavidade no ar que se entranhava no olhar doce de quem deambulava pela rua. Estranhamente o dia recusava-se a evoluir. Estático sorria a quem o cruzava num desenho de gente que perpetuava o desejo de sentir a saudade que invadia a terna presença da vida que fora ou existira e já não era. Havia quem apelidasse o momento de saudade. Ele não. Ele olhava aquele momento como algo raro, mas nunca um rasto de saudade.

Era curioso. A vida perseguia a memória das coisas numa infinidade horrorosa de quereres e sentimentos. Assistia a um deambular ininterrupto de pessoas, um deambular de sorrisos, um deambular de acenos, um deambular de caminhares, um deambular de gestos, um deambular de gritos na manhã, um deambular de silêncios amarfanhados por uma trituradora imensa de vozes aglutinando a vontade de entender o quotidiano.

Nunca entendeu, mesmo quando lograva entender ou intuía, logo percebia que não lograra entender e que a condição humana ainda não ousara o limiar da sageza e da beleza suprema que o universo no seu todo triunfal oferece.

Na verdade, verdade mesmo, a procura da limpidez do olhar convertia-se em sonho de luz ou, porventura, em caminhada de aventura de desejo e paixão. Neste estádio entroncava o amor ou a sua similitude.

Naquela manhã, não existia olhar que se perpetuava num emaranhado nevoeiro impreciso de vontades inertes numa plêiade de saudade que ele teimava em reunir numa só saudade. Era tão português! Era um sentimento que o percorria insistentemente, sem agruras, sem desilusões ou outro tipo de desamores. Persistiam, sim, uma infinitude de pequenas razões, pormenores sem importância ou riscos aparentes de desejos vincados nos olhares do tempo, no teu olhar, e as incertezas dóceis do teu olhar perdidas na paisagem maldita de um único destino.

Surge um itinerário – rio invisível num pensamento diluído -, força maior que tem de ser cumprida ou jamais o destino será desenhado na conformidade da razão. Invoca-se Deus e O Menino e tudo continua igual a si mesmo, sendo a linha de pensamento diversa da linha da vida e o seu rumo um emaranhado difuso de consequências inauditas e gritos exauridos de espanto e dor. Por fim a entrega ao desconhecido na ilusória certeza que o sonho conquista a irrealidade do tudo.

Já não chove.

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publicado por José Carlos Silva às 14:03 | link do post | comentar

Bom Dia

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publicado por José Carlos Silva às 12:28 | link do post | comentar
Quinta-feira, 20.12.12

Este é o caminho

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publicado por José Carlos Silva às 12:07 | link do post | comentar

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