Se esta pressão mediática acontecesse a nível local, no Poder Local, através das Redes Locais, e mesmo da imprensa, acredito que havia presidentes de câmara que nem um mandato cumpriam.
A demissão de João Soares e a força das Redes sociais.
João Soares queria demitir-se? Não. E porque é que o fez? Não tinha saída, dizem todos agora. Mas ninguém o disse de imediato quando João Soares ameaçou DAR DUAS BOFETADAS em dois cronistas do Jornal Público.
As Redes Sociais entraram num processo de bola de neve e o poste de João Soares tornou-se viral, pela negativa. A Comunicação Social, a Imprensa, até a um certo ponto quieta, muda, serena; acabou por sair da sua zona de conforto, apesar da chatice de ser João Soares. E fez o seu papel: deu eco ao facto.
Os portugueses, mesmo aqueles que não navegam online, mesmo aqueles que não ligam puto à política, ficaram a saber que o ministro da cultura, um tal João Soares, tinha ameaçado dois cronistas de um jornal.
Sem saída, o ministro João Soares, demitiu-se. O primeiro tiro foi dado no frágil, muito frágil porta-aviões, a geringonça socialista.
Uma pergunta: se esta pressão mediática acontecesse a nível local, no Poder Local, através das Redes Locais, e mesmo da imprensa, acredito que havia presidentes de câmara que nem um mandato cumpriam.
Vai uma apostinha?