Em outubro de 2013 os lousadenses votarão na pessoa
No itinerário de um ser humano coexistem as mais desencontradas motivações e paixões. A política – a nobre arte de estar ao serviço aos outros – foi desde sempre uma das maiores circunstâncias da minha vida. E persiste em sê-lo.
Se as eleições de âmbito geral – presidenciais, legislativas e europeias – se cumpriram desde sempre num enquadramento de cumprimento de dever cívico, excetuando o fervor dos primeiros tempos e a descoberta de votar em liberdade, tudo não tardou em redundar na banalidade dos dias e numa terrível certeza: o essencial residia na exequibilidade dos seus interesses e da efemeridade dos tempos.
As minhas referências desse tempo fixam-se num ponto certo, ao povo importava a resolução dos seus problemas, das pessoas que lhos pudessem resolver, sendo essa proximidade crucial.
Daí que as Eleições Autárquicas transformavam-se no maior de todos os acontecimentos para as pacatas cidades, vilas e freguesias do interior do país.
Quando o povo ia a votos para a «junta de freguesia» e para a «câmara municipal» como então se dizia, habituei-me a uma verdade única: olhava-se à proximidade e às pessoas. Essencialmente às pessoas.
O país normalizou-se. O interior normalizou-se e desenvolveu-se. Mas há uma verdade que persistiu: quando chega a hora de eleger o presidente de junta de freguesia ou o presidente de câmara, o povo continua a olhar às pessoas. O que importa são as pessoas.
É esta a minha convicção em 2013. E é esta a minha firme convicção de que em outubro de 2013 os lousadenses votarão na pessoa, no rosto, na proximidade, na certeza de que serão sempre ouvidos.