Sábado, 19.01.13

Em outubro de 2013 os lousadenses votarão na pessoa

No itinerário de um ser humano coexistem as mais desencontradas motivações e paixões. A política – a nobre arte de estar ao serviço aos outros – foi desde sempre uma das maiores circunstâncias da minha vida. E persiste em sê-lo.

Se as eleições de âmbito geral – presidenciais, legislativas e europeias – se cumpriram desde sempre num enquadramento de cumprimento de dever cívico, excetuando o fervor dos primeiros tempos e a descoberta de votar em liberdade, tudo não tardou em redundar na banalidade dos dias e numa terrível certeza: o essencial residia na exequibilidade dos seus interesses e da efemeridade dos tempos.

As minhas referências desse tempo fixam-se num ponto certo, ao povo importava a resolução dos seus problemas, das pessoas que lhos pudessem resolver, sendo essa proximidade crucial.

Daí que as Eleições Autárquicas transformavam-se no maior de todos os acontecimentos para as pacatas cidades, vilas e freguesias do interior do país.

Quando o povo ia a votos para a «junta de freguesia» e para a «câmara municipal» como então se dizia, habituei-me a uma verdade única: olhava-se à proximidade e às pessoas. Essencialmente às pessoas.

O país normalizou-se. O interior normalizou-se e desenvolveu-se. Mas há uma verdade que persistiu: quando chega a hora de eleger o presidente de junta de freguesia ou o presidente de câmara, o povo continua a olhar às pessoas. O que importa são as pessoas.

É esta a minha convicção em 2013. E é esta a minha firme convicção de que em outubro de 2013 os lousadenses votarão na pessoa, no rosto, na proximidade, na certeza de que serão sempre ouvidos.

publicado por José Carlos Silva às 22:05 | link do post | comentar

Sócrates, Assis, Costa...e as dores de cabeça de António José Seguro

Em abril de 1974 era muito jovem. Em 1976, aquando das primeiras eleições livres jovem era. Os meus treze ou catorze anos remetiam-me ainda para outros interesses, apesar de já nessa época a política ser um mundo que me envolvia e ocupava parte da minha existência.

Conto quase meio século de vida e tenho bem presente esses tempos de incerteza e barafunda, em que a instabilidade política e governativa fazia parte do dia-a-dia, revestindo-se de uma tal normalidade que os portugueses nem se davam conta ou pareciam não estranhar.

Só com o advento da década de oitenta sobreveio a serenidade política e governativa, assistindo-se ao fenómeno das coligações governativas – a AD com Sá Carneiro -, e ao surgimento posterior das maiorias absolutas com Cavaco e Sócrates e novamente AD com Passos.

Assistiu-se a momentos de esquizofrenia política: na década de setenta e oitenta o país colapsou, deslizou para bancarrota, devido ao desvario revolucionário e à política perdulária socialista. Para além deste regabofe, assistiu-se à ausência total de visão do país mas, sim, de meros interesses corporativos, levando governos a demitirem-se, casos de Guterres, Santana Lopes ou outros. O mais rebuscado foi o de Barroso que garantiu uma saída honrosa para Bruxelas.

Na atualidade assiste-se ao número mais caricato da política nacional: o PS porfia em fazer crer ao país que a atual maioria tem de ser demitida. O curioso é que esta maioria foi eleita pelo povo. Está democraticamente mandatada para governar. O líder do PS acha que não.

Porque será?

Há diversas razões. Mas uma é primacial: a sobrevivência política de António José Seguro.

António José Seguro tem António Costa e Assis à perna, já para não falar de Sócrates. E o tempo escasseia.

Não podemos esquecer que a Seguro dava-lhe jeito Autárquicas e Legislativas em outubro.

Daí querer a queda do governo.

E depois António Costa quer ser o próximo presidente da república. Mas Sócrates também quer.

E Assis quer o lugar de Seguro. E Seguro não sabe o que fazer à vida…

publicado por José Carlos Silva às 15:15 | link do post | comentar

Dia cinzento e de chuva

publicado por José Carlos Silva às 12:24 | link do post | comentar
Sexta-feira, 18.01.13

6 de dezembro de 1986, o dia em que casaram o Ernesto da Sanguinha e a minha prima Guida.

Ontem, domingo, 6 de dezembro, casaram o Ernesto da Sanguinha e a minha prima Guida. A Guida era uma mocinha feliz, isto é, uma senhora casada e feliz, contudo não deixava de ser – para mim -, aquela menina que comigo brincava quando ambos éramos gaiatos. O Né (Ernesto) foi, é e será sempre aquele amigo que perdurará no tempo.

 

Diversas são as razões para não esquecer estes momentos entre amigos, mas o casamento de ontem, da Guida e do Né, atravessará a imaterialidade do tempo, pois fui de muletas, fato que será fixado nas fotografias, e lembrarão a dor da sua razão.

 

DIÁRIO, 7 de dezembro de 1986

publicado por José Carlos Silva às 19:06 | link do post | comentar
Quinta-feira, 17.01.13

Camara Municipal: Sessão ordinária de 24 de outubro de 1907

Presidência do Padre José da Cunha Gonçalves

 

Vereadores presentes: António Netto da Cunha Freitas, Augusto Ribas de Magalhães, Joaquim Eleutério Ribeiro, José Augusto de Souza Pereira

.

Vereadores que faltaram por motivo justificado: Amaral Joaquim Teixeira, Eduardo Vieira da Cunha Osório (Casa de Juste).

 

Jornal de Louzada, nº 13, p. 2, 3 de novembro de 1907

publicado por José Carlos Silva às 18:45 | link do post | comentar
Sábado, 12.01.13

Presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente Custódio Sá, eleita pelo PCP, vai reformar-se aos 47 anos.

« De acordo com o Diário da República publicado no dia 8 de Janeiro último, Ana Teresa Vicente, nascida a 28 de Janeiro de 1966, passa a receber

 

umapensão da Caixa Geral de Aposentações no valor de 1859,67 euros.»


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Coisa gira!


Portugal e os portugueses vão assistir à maior indignação da UGT, da CGTP, de João Proença e de Arménio. As manifestações do povo espoliado e desgraçado vão encher os autocarros de norte a sul deste retângulo e encher por completo as avenidas de Lisboa.


A Assembleia da República vai ser cercada, vai ser declarado o estado de emergência nacional, vai ser pedida a dissolução do partido Comunista, as forças de Segurança vão-se ver pequeninas para conter tamanha indignação e o país entrará em colapso.


A comunicação em peso não fará outra coisa senão indignar-se e apelar ao presidente da república e ao primeiro ministro para tomarem medidas concretas. E no PCP, pela primeira na sua longa história, haverá um golpe de estado, tornando-se este num partido mais liberal e aberto.


Obviamente que escrevo no ano do Sonho ou do Nunca.

Sexta-feira, 11.01.13

A presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente Custódio Sá, eleita pelo PCP, vai reformar-se aos 47 anos

 
 

Presidente da Câmara de Palmela vai reformar-se aos 47 anos

Ana Teresa Vicente integra a lista da Caixa Geral de Aposentações a partir de Fevereiro.

 A presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente Custódio Sá, eleita pelo PCP, vai reformar-se aos 47 anos, idade que terá em Fevereiro quando entrar em vigor a mais recente lista de beneficiários da pensão da Caixa Geral de Aposentações. A autarca vai, no entanto, manter-se no cargo até ao final do mandato, disse à Lusa fonte da câmara.

De acordo com oDiário da Repúblicapublicado no dia 8 de Janeiro último, Ana Teresa Vicente, nascida a 28 de Janeiro de 1966, passa a receber uma pensão da Caixa Geral de Aposentações no valor de 1859,67 euros.

Ana Teresa Vicente é uma das presidentes de câmara do distrito de Setúbal a cumprir o último mandato, a par de Maria Emília de Sousa (Almada), Maria Amélia Antunes (Montijo), Carlos Beato (Grândola), Alfredo Monteiro (Seixal), Vítor Proença (Santiago do Cacém) e Manuel Coelho (Sines). O PÚBLICO pediu esclarecimentos a Ana Teresa Vicente, mas até ao momento não obteve resposta.

 

NOTA MINHA:

- ADORAVA OUVIR OS COMUNISTAS A INDIGNAREM_SE...O ARMÉNIO CARLOS E A SUA TROPA A DESFILAR NAS AVENIDAS LISBOETAS...

O QUE EU DAVA PARA VER...

REFORMA AOS 47 ANOS!...

E TEM PINTA, ESTA PROLETÁRIA...

ASSIM TAMBÉM VIRO COMUNISTA....

Quinta-feira, 10.01.13

11ª Sopa do Cais.

publicado por José Carlos Silva às 18:18 | link do post | comentar
Terça-feira, 08.01.13

Leonel Vieira, político do ano (in Verdadeiro Olhar)

2.º Leonel Vieira, vereador na Câmara Municipal de Lousada


O resultado de 37,6 por cento alcançado nas eleições de 2009, e que permitiu à Coligação Lousada Viva aumentar para três o número de vereadores na Câmara Municipal de Lousada, deu-lhe forças, ânimo e empenho para que continuasse a lutar pelo sonho de liderar a autarquia lousadense.


E, em 2012, Leonel Vieira aproveitou essa confiança para fazer um trabalho persistente, com elevação e junto da população. Sempre acompanhado dos principais responsáveis do partido, Leonel Vieira passou por quase todas as freguesias do concelho, sempre com críticas ao poder socialista que, pela primeira vez em muitos anos, teve de se agitar na cadeira e vir para a praça pública fazer política.


por Psd Lousada
publicado por José Carlos Silva às 17:21 | link do post | comentar

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