Terça-feira, 30.04.13

As impiedosas sondagens garantem que, em caso de eleições, seria [Hollande] dizimado logo à primeira volta por um regressado Sarkozy.

A razia dos governos

 

 

Este fim de semana caiu mais um governo. Desta vez calhou ser o da Islândia, que não é da zona Euro nem sequer da União Europeia mas que é seguida de perto pelos europeus. Porque sofreu uma crise extrema de capitalismo selvagem, porque viu os seus bancos implodir, porque julgou os seus políticos e, mais importante, porque se levantou das cinzas, com uma moeda desvalorizada mas com emprego, crescimento e futuro. Apesar do "sucesso", os eleitores islandeses não hesitaram em despedir o governo e entregar o poder aos partidos que governavam o país na altura da crise e nas décadas que a antecederam.


Mudando de país, hoje passa um ano sobre a chegada ao poder de Hollande, em França. As impiedosas sondagens garantem que, em caso de eleições, seria dizimado logo à primeira volta por um regressado Sarkozy.


 

O que é que estes dois exemplos têm em comum: os governos estão a ser sovados por todo o lado e as pessoas têm saudades dos tempos em que viviam melhor. É uma situação paradoxal. Mesmo quando corre bem - caso da Islândia - os eleitores optam por "regressar ao passado". E quando corre mal - caso da França - optam na mesma para regressar a um passado onde acham que o seu país tinha mais importância.


 

Não faz sentido tirar daqui ilações ou eventuais lições. Cada país é um país e as ondas políticas correm em várias direcções e nem sempre com o mesmo tom. Mas há uma coisa que o governo português já percebeu - e que o PS também devia perceber: é que basta chegar ao poder para começar a ser impopular e basta chegar a eleições para ser afastado.


É neste ponto que o Presidente da República - apesar da forma errada como disse - tem razão. As eleições não resolvem o problema de fundo. Apenas os mudam de mãos. Até às eleições seguintes.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-razia-dos-governos=f803680#ixzz2RyJivvqZ

publicado por José Carlos Silva às 19:15 | link do post | comentar

AMANHÃ: SEXTO ENCONTRO DAS «VELHAS GLÓRIAS» DO ROMARIZ

 

 

 

 

É já amanhã, 1 de maio, no Parque de Jogos do Romariz que se comemorará o 6º Encontro das «Velhas Glórias» Do Romariz

 Rememorar os célebres e inesquecíveis jogos de futebol – com bola de trapos – na reta de Romariz, é a meta primacial.

Presentes: «Velhas Glórias», associados, simpatizantes e amigos do Romariz.

publicado por José Carlos Silva às 19:04 | link do post | comentar
Segunda-feira, 29.04.13

Nessas noites praticamente não dormia.

Um caminho mal-amanhado afeiçoado de muros de pedra em estado bruto. À direita e à esquerda das casas montes: pinheiros, eucaliptos, carvalhos, alguns sobreiros e castanheiros e mato com força. Por entre os pinheiros e eucaliptos, uns carreiros que permitiam a ligação da estrada de Santana a Vila Serra e ao Apeadeiro. Em dias de vendavais e tempestades entrava pela casa um vento frio e uivante que metia um medo aterrador. E quando chovia a chuva batia com tanta força nas telhas que João Boavida tapava-se com os cobertores e só sossegava quando o sono a levava ou o cansaço ajudava à missa. A água da chuva rasgava os caminhos abrindo profundos sulcos e tornando-os um mar de lama fazendo deles locais intransitáveis. Eram noites horríveis: ouvia o estrondo forte da bátega no telhado acompanhada do uivo lancinante do vento que se infiltrava pelo buraco das fechaduras ou por um qualquer orifício e concomitantemente sentia o caudal medonho da chuva a tornar os mal-amanhados caminhos num perfeito caos. E ainda lhe chegava o bailado endiabrado das árvores dos montes que o vento e a chuva faziam bailar num estranho bailado de beijos e abraços, gritos e gemidos, paixões e aflições. Nessas noites praticamente não dormia.

publicado por José Carlos Silva às 09:52 | link do post | comentar
Sábado, 27.04.13

Bom Dia

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publicado por José Carlos Silva às 09:25 | link do post | comentar
Segunda-feira, 22.04.13

Há uma firme e sincera convicção que me acompanha desde sempre: Leonel Vieira reúne esse conjunto de condições que Lousada e os Lousadenses reivindicam para outorgarem a vitória e a respetiva mudança.

Por diversas vezes o tenho escrito ao longo dos últimos 25 anos: em concelhos como o de Lousada contam as pessoas, os candidatos, e, acima de tudo o cabeça de lista.

Nada alterou esta lei.

Em finais de setembro ou inícios de outubro de 2013 vamos assistir, em Lousada, a um «duelo», entre Leonel Vieira e Pedro Machado.

É sobre estas duas figuras que os Lousadenses vão fazer incidir os holofotes de todas as suas preocupações.

Aquele que melhor souber corresponder às necessidades, premências, anseios e desafios de cada um e de todos os Lousadenses será, seguramente o próximo presidente de Câmara de Lousada.

Há uma firme e sincera convicção que me acompanha desde sempre: Leonel Vieira reúne esse conjunto de condições que Lousada e os Lousadenses reivindicam para outorgarem a vitória e a respetiva mudança, tal como as linhas programáticas que vem anunciando e todo o sistemático trabalho de proximidade junto da população, apontam, claramente, para esse desiderato.

Assim, há só um caminho: persistir no trabalho e acreditar que um tempo novo está próximo, sentindo-se já no ar o indelével perfume da mudança.

publicado por José Carlos Silva às 21:12 | link do post | comentar

Um caminho estreito. - Sem preocupações: António José Seguro tem uma poção mágica, ele, vendedor de ilusões resolve tudo.

«O número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção aumentou ligeiramente em março, alcançando as quase 275 mil pessoas, tal como as famílias, que ultrapassam agora as 110 mil.»

in JN
Domingo, 21.04.13

Ora, ora. Em política isto tem um nome…

O líder do Movimento Revolução Branca, Paulo Romeira, anda a «divertir-se» com a «história» das candidaturas de alguns autarcas.

Seara e Menezes são os casos mediáticos.

Nunca se vangloriou Paulo Romeira do seu «carinho» pelos ideais à esquerda. Tem esse direito. Mas eu ficava esclarecido.

O Paulo Romeira, ao que parece, já foi mandatário de Narciso Miranda (Vide TSF: Entrevista de Filipe Menezes, este fim de semana).

Pronto. Definitivamente, estou esclarecido. Ora, ora. Em política isto tem um nome.

publicado por José Carlos Silva às 21:07 | link do post | comentar

Se Seguro almeja o poder – e vai ter de esperar dois anos, só lhe resta uma saída: fazer o caminho que tem pela frente como se de fato primeiro-ministro, sendo homem de estado.

A esta hora o país vive suspenso de um jogo de futebol: Benfica – Sporting. A liturgia que envolve o tremendíssimo infernal das emoções, dos interesses, dos negócios, da efemeridade das ilusões e do descanso momentâneo de quem governa uma barca que tem por maldição a marca da Austeridade.

Nestes momentos de loucura, de euforia e de deriva de emoções, a austeridade morre por momentos. E ainda bem.

 

A sociedade portuguesa, os portugueses, precisam destes momentos. É tempo de existir uma convergência na razão e na emoção para a definição de um ponto de equilíbrio.

 

O mesmo é dizer que chegou o tempo de responsabilizar «todos» - sem exceção – no sentido de caminhar na busca dos consensos necessários para os portugueses sorrirem e respirarem com mais alegria.

 

Procurar o poder aos gritos numa mera estratégia do poder pelo poder é uma estratégia errada, uma mera miragem.

António José Seguro tem fugido à responsabilização do consenso e da felicidade dos portugueses, interessando-se mais pelo poder absoluto.

 

Esquece Seguro que os portugueses estão completamente desencantados com os políticos e partidos do arco do poder (PSD/PS/CDS) e que o fato de as sondagens lhe darem vantagem nada quer dizer.

 

Se Seguro almeja o poder – e vai ter de esperar dois anos (Cavaco não demitirá o governo e Portas adora o poder) -, só lhe resta uma saída: fazer o caminho que tem pela frente como se de fato primeiro-ministro, isto é, vestindo o fato de homem de estado. Ou o faz ou arrisca-se a ser uma mera lebre ultrapassada por uma qualquer tartaruga.

 

E entretanto Passos Coelho vai sorrindo e oferecendo-lhe o diálogo, consenso e bom senso e chamando à mesa dos compromissos, amarrando-o, capturando-o.

 

Quanto mais disser: «Agarrem-me, que eu quero fugir.» Mais preso e mais desacreditado fica aos olhos dos portugueses.

Só tem uma saída: assumir o passado e perspetivar o futuro. Ou isso ou nada feito.

 

Sábado, 13.04.13

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