Terça-feira, 25.08.15

COMUNICADO do Gabinete de Imprensa do PSD/Lousada de 17 de Agosto de 2015 + noticia publicada hoje no JORNAL DE NOTICIAS

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COMUNICADO do Gabinete de Imprensa do PSD/Lousada de 17 de Agosto de 2015 + noticia publicada hoje no JORNAL DE NOTICIAS.

Leonel Vieira denuncia ilegalidades no processo de construção do Pavilhão Desportivo Polivalente de Lousada

O Vereador Leonel Vieira, eleito pela Coligação Lousada Viva, denunciou na reunião do executivo da Câmara Municipal de Lousada graves ilegalidades no processo de construção do Pavilhão Desportivo Polivalente que está a ser construído no Complexo Desportivo.
A denúncia ocorreu quando o Presidente da Câmara propôs na reunião do executivo, realizada no dia 14 do corrente mês de agosto, a aprovação da Comissão de Vistoria para a receção provisória da obra, tendo por base a informação técnica do Departamento de Obras do Município, datada de 07 de Agosto, onde se refere que a obra está concluída.
Leonel Vieira afirmou no decorrer da reunião que “a informação técnica não corresponde à realidade ao dia de hoje e muito menos à data de 07 do corrente mês.” Afirmou ainda que “ontem fui ao local e confirmei que obra está muito longe de estar acabada. O edifício apenas está concluído quanto à estrutura metálica. Tudo o resto está praticamente por fazer. Parte das paredes laterais estão ainda a ser edificadas; faltam as portas e janelas, incluindo as próprias estruturas onde vão assentar as portas e janelas; o teto apenas tem a cobertura metálica e não foi colocada qualquer estrutura necessária para instalar a iluminação; em todo o edifício não foi instalada qualquer rede ou estrutura para a iluminação; não está instalado qualquer sistema ou rede de ventilação; o piso do pavilhão ainda está em cimento grosso.”
O Vereador Leonel Vieira recordou em plena reunião todo o processo de adjudicação da obra, nomeadamente que “em setembro de 2014 a execução da obra foi adjudicada à firma FAMACONCRET, LDA. No entanto em Fevereiro do corrente ano, a firma FAMACONCRET, LDA alegou não ter condições para executar a obra dentro do prazo e cedeu a posição contratual à empresa COSTA & CARREIRA, LDA, mantendo-se o preço e o prazo para a conclusão das obras.
Então estranhamos que a firma Costa & Carreira, Lda, candidata derrotada no concurso tenha, mais tarde, tomado conta da obra pelo mesmo preço da concorrente vencedora, quando a sua proposta foi bastante superior.
No entanto, porque todas as condições se mantiveram e porque o Sr. Presidente da Câmara nos garantiu que o novo empreiteiro tinha condições para concluir as obras dentro do prazo, votamos todos a favor da cessão.
Hoje sabemos que outros empreiteiros recusaram assumir a cessão, alegando que o prazo para concluir as obras era demasiado curto.
Na reunião do executivo realizada a 04 de Maio ratificamos favoravelmente o despacho do Sr. Presidente da Câmara que concedeu o prazo de 62 dias ao empreiteiro para concluir as obras.
Mais, tarde, no dia 19 de Junho último o Sr. Presidente da Câmara concedeu mais 20 dias para a conclusão das obras, despacho que foi por nós ratificado na reunião de 06 de Julho.
Ou seja, as obras tinham que estar concluídas no dia 17 de Julho último e por especial favor. Pois se aqui não tivéssemos aprovado por duas vezes a prorrogação dos prazos, a obra teria obrigatoriamente de estar pronta há mais de 100 dias.”
Leonel Vieira acrescentou que “volvidos mais de seis meses desde o processo de cessão da posição contratual, podemos concluir que temos sérias e fundadas dúvidas quanto à transparência deste processo. Há ainda muito a esclarecer”.
Após a intervenção do Vereador Leonel Vieira, o Presidente da Câmara retirou a proposta.
No decorrer da discussão, os Vereadores da Coligação Lousada Viva tomaram conhecimento que no Pavilhão não está prevista a construção de balneários nem de wc´s.
Leonel Vieira considera “inacreditável que um Pavilhão Desportivo que vai custar mais de seiscentos e trinta mil euros não tenha balneários nem wc´s”.

Lousada, 17 de Agosto de 2015
Gabinete de Imprensa do PSD Lousada

publicado por José Carlos Silva às 16:46 | link do post | comentar
Sexta-feira, 21.08.15

Repetia a denúncia. Sem medo.

publicado por José Carlos Silva, às 22:20link do post | comentar

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Foi sempre assim. Nunca vergou. Nada o demoveu. Ninguém o conseguiu convencer que o certo podia ser o incerto. Incorruptível. Ria-se à gargalhada, num riso escarninho, maldito, de envergonhar os seus corruptores. Denunciava-os, mesmo que não o levassem a sério. Repetia a denúncia. Sem medo.

Toda a sua vida foi desenhada numa grande tela em que a claridade devia prevalecer acima de todas as outras coisas. A assunção dos custos, os efeitos colaterais, seriam sempre questões laterais, secundárias, a ter em conta, mas a relativizar.

O seu pai nunca encontrou tempo para lhe ministrar o equilíbrio da vida, muito menos as estratégias a ter com o não-sentido do quotidiano, com a dor do mesmo e as suas imposições ditatoriais. Cresceu a levar pancada da vida. Primeiro do próprio meio familiar: pais e irmãos perfilhavam a lei do bater com a cabeça na parede para aprender, para crescer. Aprende que o respeito vem no poder da convicção, no poder da palavra que se diz e escreve. No milionésimo segundo que renega o que diz ou escreve, deixa de existir. O poder da palavra ancora na força de quem a esgrime.

Olha o mar e sente uma tranquilidade diferente. Talvez o mar seja o único ao qual fizesse concessões. Olha-o e recorda. Aquela multinacional que poluiu o rio da sua aldeia e queria fugir ilesa. Recorda o telefonema do Espinha, o velho amigo de rapaziadas, de noitadas, da sua adolescência. Recorda o que fez. A guerra insana que moveu àquela empresa. Primeiro nas redes sociais, depois na comunicação social, nos tribunais e, por último, a nível político. O Rio Amor apareceu despoluído. O mesmo sucedeu a outros rios.

Eufrásio é transformado em alvo a abater, não só por aquela empresa, mas por outras empresas. Nunca cedeu.

Primeiro quiseram fazer dele um homem rico. Recusou. E denunciou-os. Depois atacaram o seu carater. Riu-se. E continuou a denunciá-los, expondo-os. Por último, tentaram silenciá-lo. Falharam. E por mero acaso foram presos.

Ceder, é que nunca cedeu. Eufrásio continuou a falar, a escrever e a denunciar. Sem medo.

Santo Romareno

publicado por José Carlos Silva às 22:35 | link do post | comentar
Domingo, 02.08.15

A noitada era pequenina, simbólica, mas linda!

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Hoje é dia da minha Padroeira: SANT’ANA

 

Eu esperava pelo primeiro fim-de-semana de agosto como quem espera por Deus. Eu sabia que nesse sábado e domingo acontecia a festa em honra de Sant’ Ana. Para mim era um momento de grande alegria. Eu nasci e vivi em Romariz, um lugar da freguesia de Meinedo, do concelho de Lousada, quase trinta anos. A capela de Sant’ Ana, também conhecida como da Pedra desde o séc. XVIII, dizia-me adeus fixa às suas penedias. Eu gostava de presenciar a colocação das bandeiras: do monte de Santana até à casa da quinta com o mesmo nome. Eu gostava de presenciar a construção do bazar em madeira, onde se acadimavam as prendas que depois iriam ser leiloadas. Eu gostava de presenciar a construção do palco, aonde atuariam o rancho e o conjunto típico. Eu gostava de presenciar a instalação das luzinhas multicores. Era o que mais eu gostava, talvez por serem multicores e me lembrarem o céu.

O mais importante eram os altifalantes. Sem eles não havia festa. Os altifalantes faziam a festa. Difundiam a música e dedicavam discos às pessoas, um facto muito apreciado. E havia os foguetes, sinal de festa e alegria. Sem eles também não havia festa. Por últimos, os tamborileiros, que percorriam a freguesia lembrando a existência da festa.

No sábado lavava-se o rosto ao monte e caminhos de acesso à capela e ornamentava-se tudo com as bandeiras multicolores. Ao fim da tarde começavam a instalar-se as barraquitas de quinquilharia, de comes e bebes e pouco mais.

Adorava ver aquilo tudo.

A noitada era pequenina, simbólica. Um estouro de duas dúzias de foguetes, com lágrimas, à meia-noite e estava tudo acabado. Que lindo! Para mim era tudo um sonho, um mundo encantado!

Contava seis, sete ou oito anos!...

No domingo, de manhã. Era o tempo da missa solene, presidida pelo padre Meireles, que fazia sempre um belo sermão – de fazer chorar a alma mais negra.

Alma lavada, emoções esquecidas, regueifa e uvas compradas, ala que se fazia tarde - o cabrito assado e o arroz no forno estavam à espera. E a meio da tarde, a Procissão Solene. Depois assistia-se ao despique da venda das prendas no bazar. Comprava-se umas cavacas, uns rosquilhos, antes do regresso a casa, mas não se arredava pé dali sem ver o rancho a fechar a festa.

E depois jantava-se sob a frescura da ramada na amenidade das conversas e da algazarra alegre das crianças e tudo se suspendia para olhar o fogo-de-artifício que encerrava as Festas da minha Padroeira, que para mim foram (são) sempre espetaculares e me remetem para um mundo de imensa saudade.

Que tempo tão belo! Que saudade!

publicado por José Carlos Silva às 12:29 | link do post | comentar

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