6 de dezembro de 1986, o dia em que casaram o Ernesto da Sanguinha e a minha prima Guida.
Ontem, domingo, 6 de dezembro, casaram o Ernesto da Sanguinha e a minha prima Guida. A Guida era uma mocinha feliz, isto é, uma senhora casada e feliz, contudo não deixava de ser – para mim -, aquela menina que comigo brincava quando ambos éramos gaiatos. O Né (Ernesto) foi, é e será sempre aquele amigo que perdurará no tempo.
Diversas são as razões para não esquecer estes momentos entre amigos, mas o casamento de ontem, da Guida e do Né, atravessará a imaterialidade do tempo, pois fui de muletas, fato que será fixado nas fotografias, e lembrarão a dor da sua razão.
DIÁRIO, 7 de dezembro de 1986