O FUTURO DE LOUSADA É A PESSOA
Joaquim Pinto Lobão, um ilustre estratego da política social – democrata tocou ontem no seu mural num aspeto relevante das autárquicas de outubro de 2013. Estas não parecem existir, mas já mexem.
No quadrante oposto, nota-se pela blogosfera – e na generalidade da imprensa - um nervosismo crescente, uma inquietação que fugirá ao comum dos cidadãos, mas não escapa ao grupo restrito daqueles que de tão habituados a estas lides lêem os sinais nas entrelinhas e olhares do mais sisudo.
O primeiro revelava preocupações atendíveis, mesmo que relativas. É aceitável que nas metrópoles, grandes cidades ou cidades de média dimensão, onde ninguém conhece ninguém e a inexistência de laços e raízes é nenhuma, o desemprego é galopante, o tecido social declina e a ajuda possa ser ténue, a crise e a austeridade e o desencanto venham a ser penalizadoras para quem ousa alcandorar-se ao poder ou mesmo mantê-lo.
Mas sejamos sérios. Mesmo numa grande cidade ou numa cidade de média dimensão o presidente da Câmara só não projeta medidas de cariz social caso seja mentecapto. Exemplos: Maia, Gondomar, Gaia, Espinho, Póvoa, Vila do Conde, Porto, etc. Portanto, a questão do país viver em crise, em austeridade, pode ser – é – uma falsa questão. Mais: no caso presente, há a consciência coletiva que se deve ao PS esta Austeridade e esta CRISE.
Se nas Cidades isto é assim nas Grandes Aldeias: Vilas e Pequenas Cidades como as que integram o Vale do Sousa, do Tâmega ou do Ave, por exemplo, a Crise e a Austeridade, é residual como fator eleitoral.
O que pesa, o que conta, o que importa, na essência, são as pessoas.
E a substância centra-se nos candidatos à Câmara. E, principalmente, nas duas figuras em que a população aposta para vencer o desafio. O resto do elenco é secundário. E num processo de mudança…
A aposta centra-se, pois, na pessoa. E a conquista do poder não sai desse jogo.
Em Lousada será assim. Quem pensar o contrário…