Que se dane o país.

 

Pedro Passos Coelho utilizou uma expressão bem popular «QUE SE LIXEM AS ELEIÇÕES.» para enfatizar a importância que está a imprimir à reestruturação e saneamento das finanças públicas.

Qualquer português ou portuguesa sabe da imensa importância que o saneamento das finanças públicas e o pagamento da divida significa para o bem-estar e para o futuro de Portugal.

Que o 1º ministro se centre nesse esforço colossal e se esteja borrifando para os tradicionais «joguinhos» de quem é que vai ganhar as eleições é de todo louvável.

Daí não entender as declarações dos líderes partidários – que deviam ser responsáveis, e ter em conta o bem de Portugal, e não foram – que produziram comentários de meninos birrentos e de quem coloca os resultados eleitorais como a principal razão de vida e o país que se dane.

Olhei e ouvi Zorrinho – líder parlamentar do maior partido da oposição e um partido do arco do poder, um partido que há pouco mais de um ano governava Portugal e que assinou o acordo com a Troica, pois Sócrates tinha levado o país à bancarrota – e reparei que aquilo que mais interessa ao PS, aos socialistas é o combate político, são os resultados eleitorais nos Açores e nas Autárquicas e o futuro do país que se dane.

É triste. Muito triste quando o PS, quando os socialistas, quando um partido do arco do poder e que se atravessou na rubrica do pedido de resgate com a troica, assim proceda. Para os socialistas, que se dane o país.

publicado por José Carlos Silva às 22:15 | link do post | comentar